 Viola da Terra - Açores
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Biografia |
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Um guitarrista, 14 violas: um projeto musical único onde a
diversidade dos instrumentos e a mistura dos estilos musicais surpreende e seduz.
Considerado como um dos principais guitarristas portugueses da atualidade, Luís Baptis
é o único a tocar todas as violas portuguesas: o bandolim, a guitarra portuguesa, a
braguesa, o cavaquinho, a viola da terra, a viola beiroa, a viola toeira, a viola
campaniça, o rajão, a viola amarantina, a viola de arame da Madeira e a viola da
Terceira dos Açores e ainda a guitarra clássica.
Partindo da ideia de reunir estes instrumentos de cordas utilizados na música tradicional
portuguesa - aos quais se juntou uma guitarra clássica e uma guitarra eléctrica - Luís
Baptis criou, com argumentos populares, clássicos e contemporâneos, um trabalho singular
no panorama musical português e internacional.
A originalidade dos seus concertos e os seus trabalhos discográficos, distribuídos em
dezenas de países além de Portugal, revelam para o público, nacional e internacional,
de uma forma inédita, acessível e sem complexos, a diversidade de uma cultura musical e
instrumental portuguesa desconhecida de muitos.
A ligação de Luís Baptis aos instrumentos tradicionais portugueses e à sua
investigação já vem de longe, traduzindo-se na realização de concertos, workshops e
sessões pedagógicas, nomeadamente, no Museu da Música Portuguesa, no Estoril, à volta
do legado de instrumentos deixados pelo musicólogo corso Michel Giacometti.
Músico, compositor e professor de música, Luís Baptis estudou guitarra clássica, teoria musical e Jazz em
Paris, e já atuou ao lado de vários músicos portugueses e europeus. Luís Baptis é também diretor da Escola de Música EMLB no Estoril.
Imprensa
No palco, tem um universo de guitarras à sua volta. E todas desiguais. Na
forma e na sonoridade. Mas Luís Baptis consegue sempre, em cada espetáculo, arrancar
delas sons diversos, difusos, mas sempre sons com o mesmo virtuosismo. É um exímio
tocador. Dos mais notáveis que o país tem hoje.
in Jornal de Notícias.
Este "Timbre" é feito por doze instrumentos tradicionais portugueses que
desfilam com as suas sonoridades próprias ao encontro de uma hegemonia harmónica. Em
cada corda um acorde, onde a simplicidade casa com a seriedade. Dessa união feita de
temas diversos, cada instrumento soa por si, e concorre para um resultado culturalmente
homogéneo. Um encontro feliz.
in RDP, Antena 1
It would be nearly impossible for an album to represent more passionately the
nostalgic soul of the Portuguese, than this one. This is an all instrumental album, played
by one single person, with only an instrument at the time. But you almost cant
notice this, for the playing is so good that you really dont need any other
instrument accompanying it.
in proGGnosis.
«Um álbum que representa uma rutura que conduz o legado musical português ao futuro, e
neste sentido é simultaneamente um marco de evolução cultural que com dignidade e
orgulho representa Portugal além fronteiras. Uma prova cabal que a música portuguesa
está viva.»
H. Gamenho.
«Um dos músicos mais originais da cultura tradicional portuguesa.»
in DN Madeira |
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